sexta-feira, 19 de junho de 2015

COMO, PORQUE E QUANDO DEVEMOS MUDAR O TREINO?

De cara, o pior erro que a maioria das pessoas cometem é ficar mudando de treino toda hora. Você não precisa “dar um choque” ou “confundir” os músculos para continuar crescendo. Você também não deveria ficar pulando de treino em treino em busca da “rotina perfeita” porque espera que os resultados apareçam em questão de semanas. Isto não existe.
A grande verdade é que virtualmente todos os treinos (que não sejam uma completa merda) vão funcionar, desde que você treine pesado e com consistência. E isso nunca vai acontecer se você fica mudando as coisas toda hora.
Isto significa que você NUNCA deve mudar o treino ? Não.
Você certamente deve mudar o treino, mas somente quando realmente houver necessidade. Fazer mudanças apenas pelo bem da mudança é simplesmente contraprodutivo. Com isto dito, uma mudança no treino é bem vinda quando ele simplesmente para de trazer resultados por um período considerável.

E quando eu digo período considerável, não estou me referindo a duas semanas e sim meses (no plural). Ganhar massa muscular leva tempo e você definitivamente não vai descobrir se um treino é ruim ou não por causa das primeiras semanas. Na verdade, as chances de você descartar um treino bom dessa maneira são muito maiores.
Independente de qual treino você esteja seguindo no momento (e considerando que ele tenha embasamento), apenas seja persistente e treine pesado. Não está vendo mudança depois de alguns meses ? Agora pense em mudar as coisas.
E que tipo de mudanças eu devo fazer quando chegar a hora ?
De forma geral, independente do seu biotipo – ectomorfo, mesomorfo, endomorfo, negromorfo, alienígena, etc… – exercícios compostos como supino, agachamento, desenvolvimento e remadas, sempre serão a base do treino e serão responsáveis pela maior parte dos ganhos. Com isto dito, o que pode fazer efeito na hora de mudar o treino são coisas como: alterar a frequência de dias que você treina, quantos exercícios você faz por dia para cada grupo muscular, quantas séries e repetições faz, etc… Trocar exercícios básicos por variações também pode ser interessante (exemplo: supino com barra por supino com halteres ou remada com pegada supinada para pegada pronada, etc…).
Em suma, mudar de treino não significa virar tudo de ponta cabeça e começar do zero, esperando que agora “finalmente” tudo vai dar certo. A mudança deve ser baseada no que você já aprendeu até agora – mantenha os exercícios básicos, fique com os conceitos que você já sabe que funcionam e comece a mexer no restante. Com o tempo e experiência você vai refinar cada vez mais a sua rotina, consequentemente ficando maior e mais forte.
Por isto vamos para a academia treinar, e não fazer uma sessão de malhação para suar e voltar para casa.

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