sexta-feira, 3 de julho de 2015

OS 4 MAIORES MITOS SOBRE PROTEINA QUE NÃO QUEREM MORRER


Os “perigos” relacionados a alta ingestão de proteína vão desde gerar problemas nos rins, até facilitar o acúmulo de gordura. Contudo, até que ponto estes e outros “fatos” sobre o consumo de proteína são verdadeiros ?

1 – Consumo de proteína pode causar problemas nos rins

Este mito surgiu quando médicos descobriram que o consumo de proteínas piorava a função renal em pacientes com doenças pré-existentes nos rins. A partir disso, formou-se a suposição de que o alto consumo de proteína praticado por praticantes de musculação é maléfico para os rins. Contudo, estudos (1,2) não encontraram evidências de que dietas com alto consumo de proteínas causam problemas nos rins em pessoas saudáveis.
Os maiores fatores de risco para desenvolver problemas nos rins são pressão alta e diabetes. Ironicamente, uma dieta rica em proteína auxilia na prevenção de ambos os problemas (3,4,5,6).

2 – O corpo não não absorve mais de 20/30 gramas de proteína por refeição

Dizer isto é uma afronta às capacidades de sobrevivência do nosso organismo. Quando ingerimos uma refeição grande contendo mais de 30 gramas de proteína, mesmo que o corpo não precise imediatamente desta quantidade de nutrientes, o organismo tem a capacidade de diminuir a velocidade de digestão (7) para que ocorra uma absorção gradual de nutrientes, consequentemente permitindo aproveitamento máximo.

3 – A proteína é perdida quando aquecida

Quando aquecemos um alimento ou suplemento proteico, a proteína sofre mudanças em sua estrutura física – um processo chamado desnaturação. Contudo, não significa que a mesma perde propriedades nutricionais. Com isto dito, sinta-se livre para cozinhar alimentos proteicos ou utilizar proteína em pó em receitas que precisam ser preparadas ao fogo.

4 – O excesso de proteína é transformado em gordura

Na verdade, a ingestão excessiva de qualquer macronutriente – seja carboidrato, gordura ou proteína – pode gerar acúmulo de gordura. Mas isto acontece devido ao conteúdo calórico destes nutrientes. Não é como se a proteína tivesse propriedades “engordativas” especiais e que todo excedente ingerido, mesmo que você não esteja atingindo suas necessidades calóricas, tenha uma passagem só de ida para as reservas de gordura. E como vimos anteriormente, o corpo é muito mais esperto do que isto: ao ingerir uma quantidade maior de proteína, o nosso sistema digestivo vai dar o devido tempo para tentar aproveitar todos os nutrientes consumidos.
Referências
  1. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8629624
  2. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8989740
  3. http://ajcn.nutrition.org/content/78/4/734.short
  4. http://diabetes.diabetesjournals.org/content/53/9/2375.short
  5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20711407
  6. http://jama.jamanetwork.com/article.aspx?articleid=201882
  7. http://examine.com/faq/how-much-protein-can-i-eat-in-one-sitting.html


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